Catembe (1965)

Produção Rodagem: Out/Dez 1964

N/C

87 min

Antropológico   Docuficção  

Realização:  ·  Faria de Almeida

Argumento:  ·  Faria de Almeida

Catembe documenta os sete dias da semana no quotidiano de Lourenço Marques. Além de Cinema Directo – usado sobretudo nas entrevistas de abertura em que Manuel Faria de Almeida pergunta a transeuntes na Baixa lisboeta o que sabem sobre Lourenço Marques –, integrou sequências de ficção protagonizadas pela mulata Catembe. Após o corte, imposto pelo Ministério do Ultramar, de 19’ dos 87’ da obra original, uma segunda versão, documental, de apenas 45’ e remontada a partir das sequências deixadas sem sentido pelos cortes efectuados, foi proibida pela Comissão da Censura. Face ao paradoxo da brutalização de um filme subsidiado pelo Fundo do Cinema Nacional, explique-se que esse apoio se enquadrou na aposta em divulgar cinematograficamente as colónias.
[in: http://azuisultramarinos.blogspot.com]

"Na versão original, CATEMBE - 7 DIAS EM LOURENÇO MARQUES incluía: reportagem de domingo sobre a capital de Moçambique, cidade turística; inquérito de rua em Lisboa, quanto ao que as pessoas pensam sobre Lourenço Marques; em Xipamanine, bairro pobre pescadores, Catembe - empregada no bar "Luso" - suscita a evocação do quotidiano dessa comunidade..."
[Fonte: José de Matos-Cruz, O Cais do Olhar, 1999, p.125]

Mais informações: Website externo

Videos [#1]:
  • [Trailer]
Equipa

Entidades [#5]:
  • Ulyssea Filme · Laboratório de Imagem
  • Tobis Portuguesa · Laboratório de Imagem
  • Valentim de Carvalho · Registo de Som
  • Rádio Clube de Moçambique · Colaboração Som
  • Vitória Filme · Distribuição
Exteriores [#2]:
    Lourenço Marques | Lisboa |
Estreias [#1]:
  • 1965-12-06 | Império, Lisboa | Ante-Estreia
Imagens [#10]:
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Dados Técnicos:
P/B e Cor | Mono | 35 mm |

Outras informações:
Título original: CATEMBE - 7 DIAS EM LOURENÇO MARQUES
A versão original, com 2400 metros e 87 minutos de duração, foi fortemente cortada pela censura, ficando o filme reduzido a 1243 metros e uma duração de 45 minutos. A censura impôs ao filme 103 cortes, correspondentes a outros tantos planos de negativo, que foram destruídos. Mesmo a segunda versão foi, então, interdita.
Existe a versão "condensada".
[Fonte: José de Matos-Cruz, O Cais do Olhar, 1999, p.125]