Fantasmas do Império (2020)
Ghosts of an Empire
N/C
116 min
Realização: · Ariel de Bigault
Argumento: · Ariel de Bigault
[Ghosts of an Empire explores the colonial imagination of Portuguese cinema since the beginning of the 20th century.100 years of cinema. As a contrast to the productions that related imperial domination, films and gazes of different generation of Portuguese filmmakers, as well as their testimonies, unmask the myths that have been dressing up the violent gest of colonial exploitation and that still inhabit memories today. The contrasts between the images, the various analyses and attitudes reveal very topical questions.]
Mais informações: Website externo
Administração de Produção: · Pedro Ramalhete · Ana Bordalo
Apoio Financeiro: · ICA · Centre National du Cinéma et de l’Image Animée · RTP
Argumento: · Ariel de Bigault
Assistente de Montagem: · Célia Choque Quispe
Assistente de Realização: · Nuno Milagre
Direcção de Fotografia: · Leonardo Simões
Direcção de Produção: · Pedro Bento
Engenheiro de Som: · Elton Sousa [Músicas] · Vasco Pedroso · António Pedro Figueiredo
Montagem: · Micael Espinha
Montagem de Som: · Clément Chauvelle · Paulo Abelho
Música: · Jon Luz [Fantasmas do Império | Afro 6]
Produção: · Kidam [França] · Ar de Filmes
Produtor: · Alexandre Perrier · Alexandre Oliveira
Produtor Associado: · François Nabos · François-Pierre Clavel
Realização: · Ariel de Bigault
Sete cineastas portugueses – Fernando Matos Silva, João Botelho, Margarida Cardoso, Hugo Vieira da Silva, Ivo M. Ferreira, Manuel Faria de Almeida, Joaquim Lopes Barbosa - abrem os cofres da memória cinematográfica colonial, dialogando com dois actores, Ângelo Torres, são-tomense, e Orlando Sérgio, angolano. Perscrutam o passado, real, reinventado ou recalcado que ainda hoje assombra as memórias: os mitos das descobertas, a ficção imperial, a fábrica da epopeia colonial, as máscaras da violenta dominação. José Manuel Costa, director da Cinemateca, e Maria do Carmo Piçarra, pesquisadora, trazem perspectivas na história da produção cinematográfica.
Juntando fragmentos cinematográficos heterogéneos e pontos de vista diversos, “Fantasmas do Império” foca as variações de olhares, especialmente sobre “o outro”, o “colonizado” de outrora, porém perene concidadão e conterrâneo da nossa comum humanidade. Jogando com ecos, contrapontos, contrastes entre situações, imagens, diálogos, músicas, propõe um enredo de imaginários e atitudes, de memórias e emoções.
Fica a interrogação sobre a persistência dos fantasmas no presente e no futuro cinematográfico...