Depois de uma dolorosa operação ao nariz, Gabriela vai com os pais passar as habituais e quentes férias de verão numa casa na montanha. Ainda em convalescença, aproveita para sentir o mimo familiar que a rodeia — até que chegam os amigos franceses dos pais.
Um ambiente familiar de férias, com preguiça à mistura, é contaminado por uma dolorosa operação ao nariz, que impede que o idílico da paisagem seja visto com conforto. Aliás, é em permanente desconforto que a protagonista se encontra, seja porque a entrada de ar no seu corpo está comprometida, seja porque os amigos franceses dos pais vêm ocupar o seu descanso. Um mal-à-l’aise necessário porque crescer é isso mesmo, estar permanentemente em confronto com o nosso corpo e com os nossos pais. Crescer é difícil quando uma sombra é difícil de encontrar.
[Fonte: (Miguel Valverde) IndieLisboa]
Um ambiente familiar de férias, com preguiça à mistura, é contaminado por uma dolorosa operação ao nariz, que impede que o idílico da paisagem seja visto com conforto. Aliás, é em permanente desconforto que a protagonista se encontra, seja porque a entrada de ar no seu corpo está comprometida, seja porque os amigos franceses dos pais vêm ocupar o seu descanso. Um mal-à-l’aise necessário porque crescer é isso mesmo, estar permanentemente em confronto com o nosso corpo e com os nossos pais. Crescer é difícil quando uma sombra é difícil de encontrar.
[Fonte: (Miguel Valverde) IndieLisboa]