Uma floresta e um curso de água numa paisagem aérea, seguida de planos de aves tropicais e vegetação, insinuam que estamos no centro da floresta amazónica. A passagem de um avião sugere a ameaça do mundo civilizado para os habitantes que aí vivem em completa comunhão com a natureza. E não é para menos: os seus tripulantes vêm com uma missão com obscuros propósitos de destruição da floresta ao serviço de interesses sombrios. “Armazónia”, estreia de Francisco Moura Relvas na competição do Curtas, oferece uma visão sarcástica da política, abordando com simplicidade e sentido de humor os perigos da ideologia do governo de Jair Bolsonaro em relação às questões ambientais, mas destacando-se também pela forma engenhosa e bem-humorada como constrói cenograficamente uma floresta amazónica, um avião e tudo em volta com modelos de cartão e madeira. Uma incursão “low budget“ pelo subgénero “filme-catástrofe”, filmado algures entre a sala de estar e o quintal lá de casa.
[Fonte (MD) Curtas Vila do Conde]
"uma visão sarcástica da política, abordando com simplicidade e sentido de humor os perigos da ideologia do governo de Jair Bolsonaro em relação às questões ambientais."
[Fonte (MD) Curtas Vila do Conde]
"uma visão sarcástica da política, abordando com simplicidade e sentido de humor os perigos da ideologia do governo de Jair Bolsonaro em relação às questões ambientais."