Liberdade para José Diogo (1975)
Produção Rodagem: 1975
N/C
67 min
Realização: · Luís Galvão Teles
[The film documents two phases of an incident occurred in Portugal, during the 1974 revolution. In September 30, 1974, José Diogo, a tractor driver, kills his boss, Columbano Líbano Monteiro, after being dismissed from his job, when he claimed his right to work. He is imprisoned in Beja, Alentejo, and he is freed until prossecution. The courts are reluctant to judge him, because of the social unrest and the political aid Diogo is receiving from trade unions and political parties. A crowd will disrupt the court, in Tomar, and conduct a popular judgement in the hall of the tribunal, deciding to free Diogo, and condemning the boss, posthumously, for dismissing his employee and attacking him. The case became a law case study since then.
[Source: IMDB - Written by Artemis-9]
Assistente de Imagem: · Pedro Efe
Canções por: · GAC [Canção para o Camarada José Diogo]
Chefe de Produção: · João Franco
Colaboração: · Jorge Loureiro · Jorge Alves da Silva · Associação de Ex-Presos Políticos Antifascistas · Jorge Papoula
Direcção de Fotografia: · Elso Roque
Direcção de Produção: · Leonel Brito
Direcção de Som: · João Diogo Filho
Iluminação: · Carlos Afonso · Emílio Castro
Locução: · Pedro Efe · Margarida Carpinteiro
Montagem: · Manuela Moura [Assistente] · Clara Diaz-Bérrio
Música: · GAC [Vozes na Luta]
Produção: · Cinequanon
Produção Executiva: · Leonel Brito
Realização: · Luís Galvão Teles
Secretária de Produção: · Cremilde Mourão
tratorista. Preso em Beja, José Diogo foi solto sob caução e posteriormente absolvido num julgamento popular que condenou postumamente Columbano.
[Fonte: Cinemateca]
I - O Caso José Diogo - operário agrícola alentejano, de trinta e seis anos, que, a 30 de Setembro de 1974, mata o latifundiário Columbano Libano Monteiro, para quem trabalhou durante alguns meses como tractorista. Narram-se as prepotências desse "carrasco do povo, amigo de "pides" e afecto ao ditador Salazar". José Diogo liquida-o após despedimento, quando era agredido e insultado, ao reivindicar o seu direito ao trabalho.
II - Preso na cadeia de Beja, solto sob caução em Julho de 1975; o julgamento - desviado para Tomar - sofre novo adiamento, Recusando a justiça burguesa, um tribunal popular absolveu José Diogo, e condenou postumamente Columbano...
[Fonte: José de Matos-Cruz, O Cais do Olhar, 1999, p.164]