Pôncio Branco era um alpinista da economia, trepava pelo dinheiro como se fosse o Monte Evereste. Empresário agressivo, esmagava, cilindrava, furava, e a cotação na Bolsa do seu Grupo era garantia de um seguro investimento. Sua mulher Bernarda sentia-se traída. Ele trocara-a pelas orgias nos intervalos do compra, vende e engana. Eis que chega no comboio das 15 e 30 a Lisboa uma emigrante vinda de França com uma filha de cinco anos nos braços e ataca Pôncio no seu reduto, exigindo o reconhecimento da filha do pecado, a Libertina, que ele lhe fizera no «bidonville» da cidade luz.
Bernarda contrata um detective privado para obter provas do adultério de Pôncio com uma loira curvilínea, cujo sonho era ser proprietária de talhos, peixarias e lugares de hortaliça num Centro Comercial. Mas Pôncio a todos enganava e este triângulo, não das Bermudas, urde a teia e fura a cabeça do empreendedor. Um crime de luxo perfeito põe a polícia a fazer horas extraordinárias. O tempo passa e só após a Missa de Sétimo Dia se faz luz, quando no céu se dava o eclipse da lua.
[Sinopse Oficial]