Uma Rapariga No Verão (1986)
Produção Rodagem: 1982-1986
M/14
83 min
Realização: · Vítor Gonçalves
Argumento: · Vítor Gonçalves
Anotação: · Glória Godinho
Argumento: · Vítor Gonçalves
Assistente de Imagem: · Carlos Assis · Marcelino Marques · Armando Dias · Mário Mendes
Assistente de Produção: · Manuel Horta · José Miranda · Manuel João Águas
Assistente de Realização: · Pedro Costa
Caracterização: · Paula Ferreira
Diálogos: · Vítor Gonçalves
Direcção de Fotografia: · Daniel Del-Negro
Direcção de Produção: · José Bogalheiro · Zita
Direcção de Som: · Pedro Caldas
Electricista: · Carlos Sequeira
Fotografia Adicional: · Mário de Carvalho
Locução: · Luís Filipe Costa [Rádio]
Montagem: · Ana Luísa Guimarães
Música: · Andrew Poppy [32 Frames for Orchestra]
Músicos: · Martin Wilson [Trompa] · Catarina Latino [Percussão]
Operador de Imagem: · Octávio Espírito Santo
Operador de Som: · Maria Paola Porru · Viriato Coelho · Joaquim Pinto
Patrocínio: · RTP · Fundação Calouste Gulbenkian
Produção: · Trópico Filmes
Realização: · Vítor Gonçalves
Sonoplastia/Mistura: · António Silva (II)
Vestuário: · Paula Ferreira · Pedro Costa
Isabel volta da praia, sozinha, como se uma ameaça se aproximasse dela.
O seu pai e a sua irmã mais nova estão em casa.
O pai escreve textos para um programa de rádio de Diogo.
Isabel gosta de Diogo. Ela acaba de chumbar nos seus exames e espera-o no meio dos pinheiros. Ela quer abandonar os estudos, conseguir um emprego, deixar a casa do pai.
Diogo age como se não conseguisse compreender o que ela quer, ver quem ela é.
Num mundo sem perigos aparentes, Isabel sente que tem a linha da morte debaixo dos pés. Vai para Lisboa com Quim.
A vida de Diogo, depois que Isabel desapareceu, torna-se mecânica.
Quanto a Isabel, que trabalha com um despachante, dir-se-ia que ninguém pode satisfazer a sua fome de mais, que jamais alcançará.
Por instinto, volta para casa do pai que está a morrer. Chama Diogo. Por uma vez, ele responde-lhe.
Tudo se passa, no entanto, como se no momento do encontro, Diogo não soubesse que tudo se passou já, outrora, e que ele não terá jamais ocasião de ver o que ela realmente é.
Regressando à cidade com Diogo, Isabel não lhe conta o que descobriu.
A sua irmã mais nova parte em inter-rail.
A morte do pai está próxima.
A vida passa e, ao passar, realiza-se, ou a difícil aprendizagem de Isabel de que há um limite para o que se pode esperar dos outros e um limite para o que pertence à nossa própria personalidade.