"Évora
Primeira Parte
Eis a nobre cidade; certo assento, do rebelde Sertório antiguamente.
Lusiadas. Canto III.
Luis de Camões
Eis a Yeborah dos Mussulmanos, a Ebora ou Liberalitas Julia dos romanos, a Elbora, a Erbora do latim dos foraes. A História, a Arte, o Amor e a Saudade encheram de Beleza e de Mistério a velha cidade tão adorada pelos Pintores e Poetas, como curiosa e rica para o investigador e arqueólogo. Foi conquistada aos mouros em 1166 por Geraldo sem pavor e por êste entregue a El-Rei D. Afonso Henriques, que fez alcaide-mor da cidade o ousado e engenhoso Geraldo. Evora, perdida no vasto Alentejo, no seu profundo silêncio, é um,a jóia, um admiravel motivo para que se lhe dê o titulo de ENCANTADORA. A Natureza deu-lhe ainda belos dias de sol e um azul de céu formosissimo, onde se recortam, como numa tela, tocadas de oiro, tôrres, ameias, colunas, zimbórios, capiteis..."
[Transcrição dos intertítulos iniciais do filme]
Primeira Parte
Eis a nobre cidade; certo assento, do rebelde Sertório antiguamente.
Lusiadas. Canto III.
Luis de Camões
Eis a Yeborah dos Mussulmanos, a Ebora ou Liberalitas Julia dos romanos, a Elbora, a Erbora do latim dos foraes. A História, a Arte, o Amor e a Saudade encheram de Beleza e de Mistério a velha cidade tão adorada pelos Pintores e Poetas, como curiosa e rica para o investigador e arqueólogo. Foi conquistada aos mouros em 1166 por Geraldo sem pavor e por êste entregue a El-Rei D. Afonso Henriques, que fez alcaide-mor da cidade o ousado e engenhoso Geraldo. Evora, perdida no vasto Alentejo, no seu profundo silêncio, é um,a jóia, um admiravel motivo para que se lhe dê o titulo de ENCANTADORA. A Natureza deu-lhe ainda belos dias de sol e um azul de céu formosissimo, onde se recortam, como numa tela, tocadas de oiro, tôrres, ameias, colunas, zimbórios, capiteis..."
[Transcrição dos intertítulos iniciais do filme]