Adeus, Pai (1996)

Goodbye Father

Produção Rodagem: Jul/Ago 1996

M/12

85 min

Drama  

Realização:  ·  Luís Filipe Rocha

Argumento:  ·  Luís Filipe Rocha

Filipe é um jovem de 13 anos, solitário e introvertido, a quem o pai, Manuel, tecnocrata ambicioso e de sucesso, nunca ligou.
Uma noite, inesperadamente, o sonho de Filipe torna-se realidade. Manuel entra no quarto do filho e anuncia-lhe que vão os dois, juntos e sozinhos, passar as férias grandes a um local mágico e fabuloso: os Açores.
No meio de uma paisagem onírica, de escarpas e praias bravias, de bosques e prados verdejantes, de lagoas, grutas e furnas fumegantes, pai e filho confrontam-se, acertam as contas de um penoso passado, expõem-se, justificam-se, enfim conhecem-se e suportam juntos uma terrível revelação: Manuel vai morrer em breve, devorado por um incurável cancro dos pulmões...
Os dois decidem defrontar a morte e a separação próximas, vivendo com intensa alegria as rápidas mas acidentadas férias, fazem amigos, que são personagens pitorescas, com quem se divertem e confrontam, enquanto desfrutam do prazer de estarem juntos e de discutirem acaloradamente todos os temas que marcam o início da adolescência.
Com humor e sabedoria, Manuel guia amorosamente o filho, esclarece-o e estimula-o, e pela sua mão Filipe desabrocha, afronta a vida e o mundo, e entra comovidamente na adolescência: vive o seu primeiro amor, com Joana, uma vizinha de 16 anos, por quem está apaixonado e com quem sonha e pensa fugir para a América...
Numa madrugada inexorável, pai e filho despedem-se: Manuel fica nos Açores, para morrer no lugar mais belo que conheceu em toda a sua vida, e Filipe regressa a Lisboa, ao colégio caro onde, guiados pela sua voz de narrador, o reencontramos, a acabar de escrever uma composição sobre As Últimas Férias, a que deu o título de Adeus, Pai...
Seguindo Filipe, do colégio até casa, vamos descobrindo todos os personagens que apareceram nos Açores, integrados no quotidiano de Filipe em Lisboa, e constatamos, num final surpreendente, que tudo o que vimos nos Açores não passou afinal de uma ficção, desesperada e pungente, totalmente inventada por um jovem de 13 anos, solitário e introvertido, a quem o pai, tecnocrata ambicioso e de sucesso, nunca ligou...!
[Sinopse Oficial]

[Filipe is a lonely, introverted 13 years old boy, ignored by his father, Manuel, an ambitious and successful technocrat.
One night, Filipe’s dream unexpectedly comes true. Manuel walks in his son’s bedroom and tells him that they are going to spend their holidays alone together in a magical and wondrous place: the Azores.
(Source: RTC)]

Videos [#1]:
  • [Trailer]
Equipa

Entidades [#6]:
  • Tobis Portuguesa · Laboratório de Imagem
  • Service Vision (Barcelona) · Equipamento
  • Cinemate · Equipamento
  • Foto Film (Madrid) · Registo de Som
  • Governo Regional dos Açores · Patrocínio
  • Filmes Castello Lopes · Distribuição
Exteriores [#3]:
    Ilha Terceira, Açores | São Miguel, Açores | Lisboa |
Estreias [#2]:
  • 1996-12-17 | Londres | Ante-Estreia
  • 1996-12-20 | Amoreiras, Londres, Quarteto | Estreia
Imagens [#2]:
  • ...

Dados Técnicos:
Cor | Dolby Digital | Dolby SR | 35 mm | 1.66:1 |

Outras informações:
Festivais e Prémios:
# 1997 - Moscovo - Prémios ao Melhor Actor (João Lagarto) e ao Melhor Jovem Actor (José Afonso Pimentel)
# 1997 - Índia - Elefante de Prata e Placa de Prata
# 1997 - Globos de Ouro - Nomeação para Melhor Actor (José Afonso Pimentel)
# 1998 - Flandres, Bélgica - Prémio Jan Zonder Frees