Nambuangongo/Angola.
Em Março de 1961, a UPA desencadeou uma série de ataques contra fazendas e povoações do Norte de Angola matando civis, destruindo casas e instalações, cortando estradas e provocando o abandono de parte do território. A resposta inicial foi dada pelos próprios civis e pelas poucas e dispersas unidades policiais e das Forças Armadas que, na medida das suas possibilidades, acorreram pontualmente às situações mais dramáticas. Só após a chegada das primeiras unidades de reforço vindas de Portugal, foi possível, de uma forma mais organizada, iniciar a progressiva reabertura dos itinerários e a reocupação do território. Nesta fase, e também mercê da acção dos órgãos de comunicação social, Nambuangongo tinha-se transformado, na opinião generalizada, no principal objectivo a alcançar, como se a sua conquista significasse o lavar da "honra" perdida e o passo fundamental para a conquista da Paz.
Decidida a sua ocupação, em Julho de 1961, foi essa missão atribuída a três unidades distintas que progrediram por três itinerários diferentes e convergentes.
Até 1961, a instrução, o armamento, o equipamento e o fardamento do Exército eram orientados para a guerra convencional. Assim, as primeiras unidades a embarcar para Angola, salvo a excepção de poucas companhias de caçadores especiais, foram desadequadamente armadas com espingardas de repetição, equipadas e fardadas de caqui e sem qualquer instrução específica para uma guerra de contra-guerrilha. Só ao longo dos anos e com a experiência adquirida todos estes aspectos foram sendo progressivamente corrigidos. Também a logística enfrentou, de início, imensas dificuldades. Até que os Serviços estivessem em condições de garantir as funções de reabastecimento, manutenção, evacuação, etc com um mínimo de eficiência e eficácia passou bastante tempo. Desta situação foram vítimas os militares que compuham as primeiras unidades: apesar de mal equipados, mal armados, mal instruídos, mal alimentados e sem qualquer espécie de comodidades, foi-lhes solicitado um imenso esforço físico, moral e psicológico. Se as missões foram cumpridas, tal se deve à sua rusticidade, coragem, abnegação e espírito de sacrifício.
[Fonte: Vídeos e Documentários RTP]
Em Março de 1961, a UPA desencadeou uma série de ataques contra fazendas e povoações do Norte de Angola matando civis, destruindo casas e instalações, cortando estradas e provocando o abandono de parte do território. A resposta inicial foi dada pelos próprios civis e pelas poucas e dispersas unidades policiais e das Forças Armadas que, na medida das suas possibilidades, acorreram pontualmente às situações mais dramáticas. Só após a chegada das primeiras unidades de reforço vindas de Portugal, foi possível, de uma forma mais organizada, iniciar a progressiva reabertura dos itinerários e a reocupação do território. Nesta fase, e também mercê da acção dos órgãos de comunicação social, Nambuangongo tinha-se transformado, na opinião generalizada, no principal objectivo a alcançar, como se a sua conquista significasse o lavar da "honra" perdida e o passo fundamental para a conquista da Paz.
Decidida a sua ocupação, em Julho de 1961, foi essa missão atribuída a três unidades distintas que progrediram por três itinerários diferentes e convergentes.
Até 1961, a instrução, o armamento, o equipamento e o fardamento do Exército eram orientados para a guerra convencional. Assim, as primeiras unidades a embarcar para Angola, salvo a excepção de poucas companhias de caçadores especiais, foram desadequadamente armadas com espingardas de repetição, equipadas e fardadas de caqui e sem qualquer instrução específica para uma guerra de contra-guerrilha. Só ao longo dos anos e com a experiência adquirida todos estes aspectos foram sendo progressivamente corrigidos. Também a logística enfrentou, de início, imensas dificuldades. Até que os Serviços estivessem em condições de garantir as funções de reabastecimento, manutenção, evacuação, etc com um mínimo de eficiência e eficácia passou bastante tempo. Desta situação foram vítimas os militares que compuham as primeiras unidades: apesar de mal equipados, mal armados, mal instruídos, mal alimentados e sem qualquer espécie de comodidades, foi-lhes solicitado um imenso esforço físico, moral e psicológico. Se as missões foram cumpridas, tal se deve à sua rusticidade, coragem, abnegação e espírito de sacrifício.
[Fonte: Vídeos e Documentários RTP]