Aqui d'El Rei! (1992)
Lieutnant Lorena
M/12
188 min
Realização: · António-Pedro Vasconcelos
Argumento: · António-Pedro Vasconcelos · Carlos Saboga · Vasco Pulido Valente
Mais informações: Website externo
Adereços: · Rui Alves [Aderecista de plateaux]
Anotação: · Ana Silva · Patrick Aubée
Argumento: · Vasco Pulido Valente · Carlos Saboga · António-Pedro Vasconcelos
Assistente de Imagem: · Tita · Leonor Gama · Martin Afonso Cysnero · Horácio Henriques · Humberto Alves
Assistente de Montagem: · Clara Ferrão · Luís Matos [Estagiário] · António Ferro (II)
Assistente de Produção: · António Farraia [Estagiário]
Assistente de Realização: · Jacques Faure · Jorge Paixão da Costa · Christophe Horbette
Cabeleireiro/a: · Alice Valente [Assistente] · Joelle Valente
Caracterização: · Ana Lorena [Assistente] · Jackie Reynal · Hilda Campino [Assistente]
Casting: · Patrícia Vasconcelos [Vozes]
Cenários: · Manuel Ventura · José Matos [Construções]
Consultor Militar: · Aniceto Afonso
Consultor Musical: · Luís Madureira
Coreografia: · Margarida de Abreu · Margarida de Abreu
Decoração: · André Jarry · Joaquim Capitão [Assistente] · António Reis (II) · Juan Ardura [Assistente] · Augusto Mayer [Assistente]
Direcção de Fotografia: · Mário Barroso
Direcção de Produção: · Maria do Carmo Moser · Mónica Noronha · Patrick Meunier
Direcção de Som: · Pedro Melo · Pedro Caldas · Vasco Pimentel
Direcção Musical: · Bernard Gerard
Electricista: · Joaquim Antunes · Jorge Alves
Etalonagem: · Teresa Ferreira
Genérico: · Optical Print
Guarda-Roupa: · Geneviève Sireuil
Ideia Original: · Vasco Pulido Valente
Iluminação: · João Aguiar · António Antunes
Maquinista: · Paulo Miranda
Montagem: · Luís Sobral
Montagem Negativo: · Ana de Lourdes Claudino
Música: · Alain Jomy
Operador de Som: · Jean-Baptiste Marizy [Efeitos]
Pesquisa Histórica: · Maria Filomena Mónica
Produção: · FR3 · Caméras Continentales · RTVE [Espanha] · RTP · La Sept [França]
Produção Executiva: · Jean-Pierre Gallo [Delegado] · José Lã Correia · José Luís Vasconcelos
Realização: · António-Pedro Vasconcelos
Secretariado de Produção: · Jean-Pierre Billar · Cláudia Lopes · Fátima Correia
Som: · Jacques Tassel
Vestuário: · Claude Catulle [Figurinos]
Mas o prestígio da monarquia liberal é fortemente abalado quando o jovem Rei D. Carlos, logo nos primeiros anos do seu reinado, se vê obrigado a ceder ao ultimato inglês que obrigava Portugal a renunciar a uma parte importante dos seus territórios africanos.
Esta abdicação humilhante suscitou uma onda de patriotismo no país. Por toda a parte cresce a agitação republicana.
Ao mesmo tempo, em Moçambique, algumas tribos, com o apoio velado da Inglaterra, revoltam-se contra o jugo português.
É então que o temerário oficial de cavalaria, o major Mouzinho de Albuquerque, consegue derrotar os rebeldes, na famosa batalha de Coolela, e capturar, em Chaimite, o chefe da mais temível tribo guerreira, o régulo Gungunhana.
Mouzinho torna-se imediatamente um herói nacional. A sua popularidade, porém, inquieta os partidos que partilham o poder e que o suspeitam de aspirar à ditadura.
É neste clima de violentas paixões políticas - os que querem que o Rei governe sem os partidos e os que desejam que os partidos governem sem Rei - que, numa manhã do ano de 1896, os heróis de África desembarcam em Lisboa, trazendo prisioneiro Gungunhana, acompanhado dos seus tenentes e das suas numerosas ulheres, que é passeado pelas ruas de Lisboa, perante o delírio popular.
No filme o encarregado da missão é um jovem oficial, Nuno Lorena, companheiro de Mouzinho, que partilha o seus ideais patrióticos e o seu radicalismo político.
O seu temperamento ardente e o seu arrebatado idealismo irão atrair as atenções da mulher do Ministro da Guerra, Mariana de Vilares, que vê nele o oposto da frivolidade dos salões e das intrigas da corte.
Inocente nos jogos do amor como nos ardis da política, Nuno Lorena será presa fácil da paixão que desencadeia e irá conhecer as primeiras decepções que a vida e a maldade dos homens lhe preparam na sombra.
[Sinopse Oficial]
Nos finais do século XIX, uma força do exército chefiada pelo major Mouzinho de Albuquerque, oficial de cavalaria, aprisionou em Moçambique o grande régulo vátua Gungunhana, que se havia rebelado contra o governo e a soberania portuguesa.
Um jovem tenente, Nuno Lorena é incumbido de transportar o prisioneiro, para Lisboa.
Gungunhana com as suas numerosas mulheres, o temperamento ardente e o arrebatado idealismo de Lorena irão atrair Mariana de Vilares, mulher de D. Rodrigo, o Ministro da Guerra...
[Fonte: José de Matos-Cruz, O Cais do Olhar, 1999, p.258]