Senhora Aparecida (1994)
The Living and the Dead of Aparecida
N/C
55 min
Realização: · Catarina Alves Costa
[In Aparecida, 50 Km from o’Porto, the atmosphere surrounding this years preparation of the yearly festivities is tense: the new priest aims to discouraje the "Promise payers" from doing it having themselves carried in open coffins through the village untill th chappel of the Appeared Lady.
Superstition against Theological Argument, fidelity to the vows or reinterpretation…
The conflict becomes unavoidable. It’s the local identity and its inhabitants identity that’s in stake.
If this type of processions were common in the last century on the north of the Iberian Peninsula, this one, will probably be the last in Portugal.
At the village of Senhora Aparecida the festivities of August are set.
The main wooden bier that will carry the Saint may be 15 metres high.
It is now being assembled and decorated.
Those who escaped death now celebrate life.
The Lady redistributes the power she's been given.]
Mais informações: Website externo
Assistente de Realização: · João Vasconcelos
Assistente de Som: · Vasco Barão · Zezé Gamboa · Pedro Santos
Consultor: · Rui Graça Feijó · João Pina Cabral
Fotografia de Cena: · Peter Smith
Imagem: · José Luís Carvalhosa · Miguel Queiroga · João Ribeiro
Mistura de Som: · Branko Neskov [Videocine]
Montagem: · Catarina Alves Costa · Pedro Duarte
Pesquisa: · Inês de Medeiros · João Vasconcelos
Pós-Produção Audio: · Pedro Ribeiro [Videocine]
Pós-Produção Imagem: · Luís Felipe Martins [Fábrica de Imagens]
Produtor Delegado: · José Miguel Figueiredo [RTP]
Produtor Executivo: · Pedro Correia Martins
Realização: · Catarina Alves Costa
Secretariado de Produção: · Cristina Martins
Som: · Quintino Bastos
A superstição contra os argumentos teológicos, fidelidade aos votos ou reinterpretação...
O conflito é inevitável. É a identidade local e a identidade dos seus habitantes que está em causa.
Se este tipo de procissões era comum no norte da Península Ibérica do século dezanove, esta ia ser, provavelmente, a última a ter lugar em Portugal.
Na aldeia de Senhora Aparecida preparam-se as festas de Agosto.
O andor principal que transporta a Santa deve ter quinze metros de altura. está agora a ser montado e decorado.
Aqueles que escaparam à morte celebram agora a vida.
a Senhora retribui redistribui o poder que lhe foi concedido...
"SENHORA APARECIDA foi a estreia oficial de Catarina Alves Costa no cinema, na linha documental e antropológica que os seus filmes têm vindo a prosseguir e remete para a vivência do verão numa pequena comunidade rural, registando um momento de conflito à volta da continuidade de convívio de um rito pagão, a procissão dos enterros, com a festa religiosa da Senhora Aparecida que acabaria por desaparecer e de que o filme é o último registo."
[Fonte; Cinemateca]