Após dez anos a viver em Paris, Mário regressa a Lisboa para acompanhar os últimos dias do seu pai. Conhece então uma jovem oriental que ali vive. Seguimos a vida desta rapariga e observamos uma outra cidade, que existe paralela à Lisboa que vimos à superfície. Observamos como estes dois mundos se cruzam no mesmo prédio, na mesma cidade. No primeiro dia do ano do Cão, enquanto Júlia festeja com a família, o pai de Mário morre. Mário vende o apartamento do pai e a velha fábrica de manequins na Calçada do Combro, prepara-se para regressar a Paris. Já nada o prende a esta cidade; mas Júlia espera por ele no mesmo banco de jardim, onde todos os dias se cruzam.