Vai e Vem (2003)
Produção Rodagem: 2002
179 min
Realização: · João César Monteiro
Argumento: · João César Monteiro
Apoio Financeiro: · Centre National de la Cinématographie · ICAM
Argumento: · João César Monteiro
Assistente de Cenografia: · Pedro Silva (I) · Pedro Castanheira
Assistente de Realização: · Ana Isabel Strindberg
Cenografia: · José Manuel Castanheira
Chefe de Produção: · Nuno Miguel Santos
Direcção de Fotografia: · Mário Barroso
Direcção de Produção: · Ana P. Moura
Guarda-Roupa: · Isabel Branco · Lucha d’Orey
Mistura de Som: · Daniel Sobrino · Jean-Claude Laureux
Montagem: · João Nicolau · Renata Sancho
Montagem de Som: · Jean-Claude Laureux
Produção: · Gemini Films [França] · Madragoa Filmes [Portugal]
Produtor: · Paulo Branco
Realização: · João César Monteiro
Som: · Jean-Claude Laureux
João Vuvu, viúvo, sem família, à excepção de um filho que se encontra a cumprir pena de prisão por duplo homicídio e assalto a um banco à mão armada, vive sozinho em casa própria, ampla, soalheira e indiciadora de apreciável abastança, num bairro antigo de Lisboa, situado no sopé do Monte Olivete.
Pouco ou nada sociável, o senhor João Vuvu efectua diariamente o seu passeio no autocarro nº 100, repetindo infatigavelmente o mesmo trajecto: no sentido ascendente entre a praça das flores e o jardim do Príncipe Real e, no sentido descendente, até ao ponto de partida e subsequente regresso a casa. Apenas alguns acidentes de percurso podem episodicamente alterar este quotidiano que parece corresponder à vontade de isolamento do protagonista, à assunção de um exílio que o torna relapso a qualquer aproximação social.
A casa, onde livros e discos são as únicas companhias de João Vuvu, começa a requerer urgentemente os préstimos de uma mulher-a-dias que, com um mínimo de qualificações, teima em não aparecer. A saída do filho da prisão e a decepção que o seu desejo de regeneração provoca no pai, irá desencadear uma série de sombrios acontecimentos em que a índole criminosa do protagonista se manifesta e o condena a um destino definitivamente fora da lei e a comunidade.
Salvaguardadas as devidas diferenças, duas referências cinematográficas marcantes: The fatal glass of beer de W.C. Fields e Monsieur Verdoux de Charles Chaplin.