A história de um vale que narra 24 épocas distintas (desde os primórdios da vida no planeta à transformação da paisagem em cubos) organizadas em três longas sequências de imagens, perfazendo um total de 11’30’’ de duração, numa estrutura que se aproxima da linguagem cinematográfica. Contudo, a linearidade temporal é aqui posta em causa, dado que assistimos a uma crescente sobreposição de tempos que retornam e se adensam, à medida que uma barata vai reaparecendo e resistindo a todas as ameaças, sejam elas bélicas ou ambientais, de forma espectral.
O insecto ocupa então nesta animação o lugar do outro, do ser-qualquer que, ao escapar continuamente dos diferentes processos de totalização do mundo, vai inscrevendo uma subjectividade.
[Fonte: Sofia Nunes - www.artecapital.net]
O insecto ocupa então nesta animação o lugar do outro, do ser-qualquer que, ao escapar continuamente dos diferentes processos de totalização do mundo, vai inscrevendo uma subjectividade.
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