Seis cineastas, seis olhares sobre o mundo. No cruzamento desses olhares encontramos um lugar de reflexão, dinâmico e radicalmente interrogativo. Um lugar de desafio ao futuro.
"No âmbito dos eventos comemorativos do seu cinquentenário, a Fundação Calouste Gulbenkian propôs-nos a produção de um conjunto de 6 curtas metragens para integrar a programação do Fórum Cultural – “O Estado do Mundo”.
Face a esta proposta, lançámos o desafio a seis cineastas de diferentes países, que convidámos a escrever e realizar cada um, um filme com uma duração aproximada de 15 minutos.
Se é verdade que são seis filmes independentes, cada um deles portador de um olhar único e pessoal, sobre aspectos diversos de pequenas partes do mundo, também é verdade que da visão do seu conjunto, do cruzamento desses olhares, resulta um outro olhar, metafórico e forçosamente prospectivo e universal, que alberga em si chaves para a apreensão do estado do mundo actual.
Por essa razão, acreditamos que uma longa metragem com o conjunto destes filmes resulta maior que a soma das suas partes e é em si um evento de repercussão internacional. Um contributo para uma melhor compreensão e apreensão sobre o “Estado do Mundo”.
[Fonte: Lx Filmes]
Compõem o filme: Luminous People, de Apichatpong Weerasethakul; Germano, de Vicente Ferraz; One Way, de Ayisha Abraham; Brutality Factory, de Wang Bing; Tombée de nuit sur Shangaï, de Chantal Akerman; e Tarrafal, de Pedro Costa.