A Nossa Forma de Vida (2011)
The Way We Are
N/C
91 min
Realização: · Pedro Filipe Marques
[Up in the air, the eighth floor of a blue tower. The sixty-year-old marriage of Armando, the eternal proletarian, and Maria, the consumerist housewife, survives. They share their visions like partners in crime, turning daily life into a brief comedy with a running commentary upon what a decaying country still has to offer them. And all of that, they give it back to us, like if it were a mirror, where we can find us laughing at ourselves. The "screens", from where they extract their images, flood the place; be it TV sets, newspapers, radios or even windows overlooking the end of the river Douro and the beginning of the Atlantic Ocean. But while the clocks seem to stop, there are teeth that come up in dreams, pagan poetry, housewives' strikes, a music box that plays "The Internationale", and a grandson behind the lens who intimately gives us the chance of having a closer look at the way we really are.
(Written by Pedro Filipe Marques)]
Mais informações: Website externo
Guião: · Pedro Filipe Marques
Imagem: · Pedro Filipe Marques
Montagem: · Tomás Baltazar · Pedro Filipe Marques
Música Original: · Elsa Ferreira
Produção: · RTP · No Land Filmes
Produtor: · Inês Gonçalves · Pedro Filipe Marques
Realização: · Pedro Filipe Marques
Som: · Pedro Filipe Marques
"A Nossa Forma de Vida mostra o dia-a-dia de Armando e Maria Fernanda, casados há 60 anos.
Tudo acontece no oitavo andar do prédio onde vivem e de onde pouco saem.
Armando, sempre muito trabalhador e de ideais comunistas vincados, Maria Fernanda, a dona de casa, que tanto gosta de estar à janela a observar o que se passa lá fora.
O casal conversa, partilha opiniões e comenta, de forma divertida, o que de bom ou mau se passa no país, onde a crise espreita por todos os lados.
Os protagonistas não são mais do que os avós do realizador, que dedica este seu primeiro filme à mãe.
A vida do casal é apresentada com muita intimidade, e o público é convidado a entrar neste quotidiano como se fosse seu, sendo-lhe impossível ficar indiferente aos comentários às notícias do jornal, ao que vêem na televisão, aos aviões que tantas manobras fazem perto do seu prédio ou ao fogo de artifício de ano novo, que tantas gargalhadas fizeram despertar."
[Fonte: http://www.espalhafactos.com]