O meu objectivo, quando me meti num avião para Atenas no dia 4 de Janeiro de 2009, era descobrir os meandros de uma revolta começada após a morte de um jovem de 15 anos às mãos da polícia de Atenas, da qual as únicas imagens que conhecia eram distúrbios entre manifestantes e polícias e de um lado pedras e cocktails molotov do outro bastões e gás lacrimogéneo…
Nos poucos dias de estadia na Grécia tentei conhecer as razões da revolta e também os protagonistas, a forma de se organizarem, os debates públicos, as diferentes opiniões dentro de uma corrente unida pela certeza de que os protestos não podiam parar.
Hoje, mais de um ano depois, as revoltas continuam com uma base de apoio cada vez maior. Professores, agricultores, jornalistas, trabalhadores independentes das artes juntam-se aos estudantes e sindicalistas para reenvindicar o direito de não serem os sacrificados numa altura em que o país enfrenta um dos piores períodos da sua economia.
[Tiago Afonso]
Nos poucos dias de estadia na Grécia tentei conhecer as razões da revolta e também os protagonistas, a forma de se organizarem, os debates públicos, as diferentes opiniões dentro de uma corrente unida pela certeza de que os protestos não podiam parar.
Hoje, mais de um ano depois, as revoltas continuam com uma base de apoio cada vez maior. Professores, agricultores, jornalistas, trabalhadores independentes das artes juntam-se aos estudantes e sindicalistas para reenvindicar o direito de não serem os sacrificados numa altura em que o país enfrenta um dos piores períodos da sua economia.
[Tiago Afonso]