Partimos da ideia de reconstrução da memória, tendo como ponto de partida as pequenas inexactidões, legítimas apropriações individuais de uma lenda do imaginário colectivo. Traduzir a memória em matéria viva do presente através de um processo de partilha e participação da comunidade. As diferentes linguagens expressivas potenciam a redescoberta e a [re]construção de um sentir de pertença particular e universal. Durante dez dias aproximadamente habitámos vários espaços da cidade de Melgaço, com acções de construção/criação, com destaque para os Melgacitos, ateliê de construção de marionetas e um ateliê de Sombras, ambos assentes na participação da comunidade. Efectivou-se a recolha e registo audiovisual dos recontos orais, junto da população.
[Tiago Afonso]
[Tiago Afonso]