Um dos membros de uma família vive longe dela. Quando regressa, acompanha o quotidiano daqueles que ama, enquanto cuidam dos castanheiros e das suas crianças. Estes momentos são os únicos que a figura normalmente ausente pode presenciar, de um fluxo de tempo que não pára. Nesta vivência, surge-lhe o medo: as crianças crescem e, tal como os castanheiros, precisam de ser cuidadas de perto. Na falta de um corpo que vejam e toquem, há a possibilidade de elas o esquecerem.