Nome completo: Manuel Fernandes Pinheiro Guimarães
Nasceu: 1915-08-19 · Morreu: 1975-01-29
Local de nascimento: Vale Maior, Albergaria-a-Velha
Local de óbito: Lisboa
Nacionalidade: Português
Sítio internet: https://www.facebook.com/manuelguimaraes2015/
Dados adicionais:
Formação: Seguiu o Curso de Belas-Artes no Porto e em Lisboa.
A partir de 1931 revela-se como pintor e de 1933 a 1943, como decorador, faz várias exposições, cenários para o teatro, ilustração para jornais e revistas, destacando-se ainda como caricaturista. Nos tempos difíceis foi ainda paginador de jornais e revistas. De 1936 a 1943 foi cartazista e publicitário de cinema em diversas Salas de Cinema do Porto. Em 1943, radicou-se em Lisboa.
Teve o primeiro contacto profissional com o cinema como assistente de realização em Aniki-bóbó de Manoel de Oliveira. Actividade que manteve trabalhando com António Lopes Ribeiro, Jorge Brum do Canto, João Moreira e Arthur Duarte. Trabalhou ainda como operador e repórter cinematográfico.
Em 1965, fez um estágio profissional em Roma (bolsa Gulbenkian). A partir de 1966, realizou vários documentários sobre arte. Fundou e dirigiu as Produções Manuel Guimarães.
Foi autor de uma obra marcada por grandes dificuldades de produção, por falta de apoios financeiros, sendo, enquanto realizador, uma das maiores vítimas da censura. Pôde ainda viver o 25 de Abril e assistir ao desmantelamento da censura mas a saúde já não lhe permitiu ajustar contas com o cinema tantas vezes adiado. Morreu em 1975 quando realizava “Cântico Final”.
Alves Costa considera Manuel Guimarães “o caso mais dramático do cinema português”.