Local de nascimento: Bâle - Suiça Dados adicionais:
Realizadora, Argumentista, Decoradora
Vivia em Berlim, onde tinha uma pequena sala, que funcionava, entre outras coisas, como um cineclube; e, em 1988, trabalhando no Festival Internacional de Cinema dessa cidade, conheceu Joaquim Pinto, que lhe falou do seu interesse em abrir uma sala de cinema em Lisboa, propondo-lhe a hipótese de trabalharem juntos nesse sentido. Jeanne Waltz veio, então, a Portugal e, embora o projecto da sala não tivesse avançado, gostou do País e, mais ou menos por acaso, acabou por ficar; começando a trabalhar como assistente de produção no filme que Joaquim Pinto estava a produzir, Recordações da Casa Amarela, de João César Monteiro, onde também deu uma ajuda na decoração. E foi neste sector que veio a desenvolver primeiramente a sua actividade, integrando, por algum tempo, a equipa de Luis Monteiro, tornando-se assistente de decoração em filmes como Alexis/Le Voyage Étranger, de Serge Roullet, Non ou a Vã Glória de Mandar, de Manoel de Oliveira, Até ao Fim do Mundo/Until the End of the World, de Wim Wenders, ou Terra Fria, de António Campos; e sendo, ela própria, responsável desse sector, nos filmes A Idade Maior, de Teresa Villaverde – neste, em parceria com Miguel Mendes – Xavier, de Manuel Mozos, Rosa Negra, de Margarida Gil, onde também se responsabilizou pelos efeitos especiais, ou Die Tölliche Maria/Deadly Maria.
Trabalhou, também, como assistente de realização de Joaquim Pinto, no filme Das Tripas Coração – O Fogo, da série Os Quatro Elementos, série esta produzida pela MADRAGOA FILMES com a RTP/Rádio Televisão Portuguesa, cujo argumento é da sua autoria. E foi neste campo que a sua actividade passou a desenvolver-se, após o período que abarcou os cinco anos, desde a sua vinda para Portugal, em meados de 1988. Entretanto, realizou, em 1990, a sua primeira curta-metragem, Amor Forreta, à qual se seguiu, em 1995, A Incubadora/La Couveuse, e, em 1997, Morte Macaca, curta-metragem que fazia parte do denominado Plano Geral, com que a produtora Rosi Burguete pretendia dinamizar a produção de curtas-metragens e abrir portas a novos realizadores em Portugal. Neste filme, Jeanne Waltz trabalhou os diálogos com a escritora Luísa Costa Gomes. Em Agosto de 1997, com uma equipa mínima e com o empenho das actrizes, Rafaela Santos e Beatriz Batarda, realizou a sua quarta curta-metragem, O que te Quero, onde também fez a fotografia e a montagem. O filme participou no Berlin International Film Festival, em 1998, e recebeu, então, o apoio do IPACA / Instituto Português da Arte Cinematografia e do Audiovisual. Foi também apresentado no 6º Festival Internacional de Curtas-Metragens de Vila do Conde, nesse mesmo ano, e, logo de seguida, teve estreia comercial, antecedendo o filme de Alain Tanner, Requiem. Realizou, depois, na Suiça, La Reine du Coq-à-l’Âne, curta-metragem em que também fez a fotografia e, novamente em Portugal, As Terças da Bailarina Gorda, curta-metragem esta da qual foi também montadora e que foi apoiada pelo ICAM/Instituto de Cinema, Audiovisual e Multimédia.
Enquanto foi consolidando a sua carreira como realizadora de curtas-metragens, ainda trabalhou nos filmes Mecaniques Celestes, de Fina Torres, em 1994, Maradentro e Daily Chicken, em 1997, foi assistente de realização no documentário, A.Palolo-Ver o Pensamento a Correr, de Jorge Silva Melo e colaborou na montagem da curta-metragem de Sandro Aguilar, intitulada Sem Movimento, de 2000. Mas “sobrevive” de traduções e, principalmente, de argumentos para filmes de outros realizadores, como Manuel Mozos, com quem reescreveu o argumento do filme deste, …Quando Troveja, em 1998, seguindo-se a escrita do argumento, com Paulo Rocha, do filme deste, A Raiz do Coração, bem como do argumento do filme de Solveig Nordlung, Aparelho Voador A Baixa Altitude, que foi co-escrito com a realizadora e com Colin Tucker, Tommy Kaulmark, Evelyne Pieiller e Eduarda Dionísio, segundo o conto homónimo de J.G. Ballard; com José Álvaro de Morais, escreveu os dois últimos filmes deste realizador, Peixe Lua e Quaresma.
Em 2002, dirigiu a sua primeira longa-metragem Daqui p’rá Alegria, onde também trabalhou na montagem. O filme estreou em Lisboa em Abril de 2004, mas no mês anterior havia estreado na Suiça.
Jeanne Waltz foi argumentista de todos os seus filmes.
Actualmente (2011), tem em preparação uma nova curta-metragem e trabalha o argumento para uma próxima longa-metragem.
FILMOGRAFIA COMPLETA (até 2011):
1990: Amor Forreta. Portugal. cm;
1995: A Incubadora/La Couveuse. Portugal-França. cm;
1997: Morte Macaca. Portugal. cm; 1998: O Que Te Quero. Portugal. cm;
1999: La reine du Coq-à-l’Âne. Suiça. cm; As Terças da Bailarina Gorda. Portugal. cm;
2003: Daqui p’rá Alegria. Portugal.
[in: http://apr-realizadores.com/membros/?p=100]
Vivia em Berlim, onde tinha uma pequena sala, que funcionava, entre outras coisas, como um cineclube; e, em 1988, trabalhando no Festival Internacional de Cinema dessa cidade, conheceu Joaquim Pinto, que lhe falou do seu interesse em abrir uma sala de cinema em Lisboa, propondo-lhe a hipótese de trabalharem juntos nesse sentido. Jeanne Waltz veio, então, a Portugal e, embora o projecto da sala não tivesse avançado, gostou do País e, mais ou menos por acaso, acabou por ficar; começando a trabalhar como assistente de produção no filme que Joaquim Pinto estava a produzir, Recordações da Casa Amarela, de João César Monteiro, onde também deu uma ajuda na decoração. E foi neste sector que veio a desenvolver primeiramente a sua actividade, integrando, por algum tempo, a equipa de Luis Monteiro, tornando-se assistente de decoração em filmes como Alexis/Le Voyage Étranger, de Serge Roullet, Non ou a Vã Glória de Mandar, de Manoel de Oliveira, Até ao Fim do Mundo/Until the End of the World, de Wim Wenders, ou Terra Fria, de António Campos; e sendo, ela própria, responsável desse sector, nos filmes A Idade Maior, de Teresa Villaverde – neste, em parceria com Miguel Mendes – Xavier, de Manuel Mozos, Rosa Negra, de Margarida Gil, onde também se responsabilizou pelos efeitos especiais, ou Die Tölliche Maria/Deadly Maria.
Trabalhou, também, como assistente de realização de Joaquim Pinto, no filme Das Tripas Coração – O Fogo, da série Os Quatro Elementos, série esta produzida pela MADRAGOA FILMES com a RTP/Rádio Televisão Portuguesa, cujo argumento é da sua autoria. E foi neste campo que a sua actividade passou a desenvolver-se, após o período que abarcou os cinco anos, desde a sua vinda para Portugal, em meados de 1988. Entretanto, realizou, em 1990, a sua primeira curta-metragem, Amor Forreta, à qual se seguiu, em 1995, A Incubadora/La Couveuse, e, em 1997, Morte Macaca, curta-metragem que fazia parte do denominado Plano Geral, com que a produtora Rosi Burguete pretendia dinamizar a produção de curtas-metragens e abrir portas a novos realizadores em Portugal. Neste filme, Jeanne Waltz trabalhou os diálogos com a escritora Luísa Costa Gomes. Em Agosto de 1997, com uma equipa mínima e com o empenho das actrizes, Rafaela Santos e Beatriz Batarda, realizou a sua quarta curta-metragem, O que te Quero, onde também fez a fotografia e a montagem. O filme participou no Berlin International Film Festival, em 1998, e recebeu, então, o apoio do IPACA / Instituto Português da Arte Cinematografia e do Audiovisual. Foi também apresentado no 6º Festival Internacional de Curtas-Metragens de Vila do Conde, nesse mesmo ano, e, logo de seguida, teve estreia comercial, antecedendo o filme de Alain Tanner, Requiem. Realizou, depois, na Suiça, La Reine du Coq-à-l’Âne, curta-metragem em que também fez a fotografia e, novamente em Portugal, As Terças da Bailarina Gorda, curta-metragem esta da qual foi também montadora e que foi apoiada pelo ICAM/Instituto de Cinema, Audiovisual e Multimédia.
Enquanto foi consolidando a sua carreira como realizadora de curtas-metragens, ainda trabalhou nos filmes Mecaniques Celestes, de Fina Torres, em 1994, Maradentro e Daily Chicken, em 1997, foi assistente de realização no documentário, A.Palolo-Ver o Pensamento a Correr, de Jorge Silva Melo e colaborou na montagem da curta-metragem de Sandro Aguilar, intitulada Sem Movimento, de 2000. Mas “sobrevive” de traduções e, principalmente, de argumentos para filmes de outros realizadores, como Manuel Mozos, com quem reescreveu o argumento do filme deste, …Quando Troveja, em 1998, seguindo-se a escrita do argumento, com Paulo Rocha, do filme deste, A Raiz do Coração, bem como do argumento do filme de Solveig Nordlung, Aparelho Voador A Baixa Altitude, que foi co-escrito com a realizadora e com Colin Tucker, Tommy Kaulmark, Evelyne Pieiller e Eduarda Dionísio, segundo o conto homónimo de J.G. Ballard; com José Álvaro de Morais, escreveu os dois últimos filmes deste realizador, Peixe Lua e Quaresma.
Em 2002, dirigiu a sua primeira longa-metragem Daqui p’rá Alegria, onde também trabalhou na montagem. O filme estreou em Lisboa em Abril de 2004, mas no mês anterior havia estreado na Suiça.
Jeanne Waltz foi argumentista de todos os seus filmes.
Actualmente (2011), tem em preparação uma nova curta-metragem e trabalha o argumento para uma próxima longa-metragem.
FILMOGRAFIA COMPLETA (até 2011):
1990: Amor Forreta. Portugal. cm;
1995: A Incubadora/La Couveuse. Portugal-França. cm;
1997: Morte Macaca. Portugal. cm; 1998: O Que Te Quero. Portugal. cm;
1999: La reine du Coq-à-l’Âne. Suiça. cm; As Terças da Bailarina Gorda. Portugal. cm;
2003: Daqui p’rá Alegria. Portugal.
[in: http://apr-realizadores.com/membros/?p=100]