Realizadora
Entre Portugal, Brasil, África, Ariel de Bigault, autora e realizadora francesa, tem percorrido rotas da lusofonia. O percurso cinematográfico começou em Lisboa com a realização de documentários. O encontro com o Brasil deu-se pela investigação sobre a imagem do Negro, especialmente no cinema. A serie documental Éclats Noirs du Samba (4 x 55', 1987), com Gilberto Gil, Grande Othelo, Martinho da Vila, Paulo Moura, Zézé Motta, e grupos da musica popular sublinha a força e a diversidade da criação afro-brasileira. Seguiram-se trabalhos de pesquisa e divulgação das músicas africanas contemporâneas, sobretudo lusófonas, com a realização da Antologia das Musicas de Cabo Verde 1959-1992 (2 Cds, 1995), de Músicas Urbanas de Angola 1956-1998 (5 Cds. 1999) e a promoção de artistas lusafricanos, especialmente em França (Festival Atlântida, Paris, 1996 e 1997). O filme Canta Angola (58'. 2000) foca a resistência dos artistas da musica popular – Carlitos Vieira Dias, Carlos Burity, Irmãos Kafala, Paulo Flores, Banda Maravilha, entre outros - . A Televisão dos Angolanos (26'. 2006) analisa o espelho televisivo do país. Afro Lisboa (60'.1996) revela rostos e vozes de diversas gerações da imigração africana - com Orlando Sérgio, entre outros. 10 anos depois, Margem Atlântica (57'. 2006) apresenta autores, actores, músicos de origens africanas – Mariza, José Eduardo Agualusa, Kalaf Ângelo, Ângelo Torres - à conquista de espaço e público para as suas criações afro-lusófonas.
Em 2017, iniciou a pesquisa e escrita de Fantasmas do Império. Com o apoio inicial da Cinemateca Portuguesa, da produtora francesa Kidam e do canal tv Cine +, o projeto concretizou-se em 2018 com a produtora Ar de Filmes e o apoio financeiro do ICA. As filmagens foram realizadas em setembro 2019, a montagem de meados de outubro a final de dezembro. A pós-produção foi em Paris. O filme foi concluído a 1 de agosto de 2020.
[Fonte: Ar de Filmes]
Entre Portugal, Brasil, África, Ariel de Bigault, autora e realizadora francesa, tem percorrido rotas da lusofonia. O percurso cinematográfico começou em Lisboa com a realização de documentários. O encontro com o Brasil deu-se pela investigação sobre a imagem do Negro, especialmente no cinema. A serie documental Éclats Noirs du Samba (4 x 55', 1987), com Gilberto Gil, Grande Othelo, Martinho da Vila, Paulo Moura, Zézé Motta, e grupos da musica popular sublinha a força e a diversidade da criação afro-brasileira. Seguiram-se trabalhos de pesquisa e divulgação das músicas africanas contemporâneas, sobretudo lusófonas, com a realização da Antologia das Musicas de Cabo Verde 1959-1992 (2 Cds, 1995), de Músicas Urbanas de Angola 1956-1998 (5 Cds. 1999) e a promoção de artistas lusafricanos, especialmente em França (Festival Atlântida, Paris, 1996 e 1997). O filme Canta Angola (58'. 2000) foca a resistência dos artistas da musica popular – Carlitos Vieira Dias, Carlos Burity, Irmãos Kafala, Paulo Flores, Banda Maravilha, entre outros - . A Televisão dos Angolanos (26'. 2006) analisa o espelho televisivo do país. Afro Lisboa (60'.1996) revela rostos e vozes de diversas gerações da imigração africana - com Orlando Sérgio, entre outros. 10 anos depois, Margem Atlântica (57'. 2006) apresenta autores, actores, músicos de origens africanas – Mariza, José Eduardo Agualusa, Kalaf Ângelo, Ângelo Torres - à conquista de espaço e público para as suas criações afro-lusófonas.
Em 2017, iniciou a pesquisa e escrita de Fantasmas do Império. Com o apoio inicial da Cinemateca Portuguesa, da produtora francesa Kidam e do canal tv Cine +, o projeto concretizou-se em 2018 com a produtora Ar de Filmes e o apoio financeiro do ICA. As filmagens foram realizadas em setembro 2019, a montagem de meados de outubro a final de dezembro. A pós-produção foi em Paris. O filme foi concluído a 1 de agosto de 2020.
[Fonte: Ar de Filmes]