Actor, Realizador.
Trabalhou clandestino durante cinco anos na região de Paris, passou pela fábrica de automóveis Renault, até que um amigo viu um anúncio no jornal, a pedir funcionários para um cinema. Convencido de que se tratava de uma sala de cinema banal, Manuel Madeira dirigiu-se ao local e entrou na Cinemateca Francesa. Depois de uma curta conversa com Henri Langlois despediu-se da fábrica e mudou-se para a Cinemateca. Nunca mais largou o Cinema, apesar de ter vivido sempre na periferia da Realização, posição que ambicionava. Foi actor e protagonista de "Meus Amigos" de António da Cunha Telles, trabalhou como técnico de imagem e som, leccionou no Instituto de Altos Estudos Cinematográficos de Paris e na Sorbonne.
Voltou à realização no programa "Mosaique" da estação de televisão France 3 e noutra curta-metragem intitulada "o presépio português". Em ambos os casos, mais uma vez, Manuel Madeira deita os olhos sobre a emigração portuguesa para a tentar compreender, para lhe dar uma voz.
Trabalhou clandestino durante cinco anos na região de Paris, passou pela fábrica de automóveis Renault, até que um amigo viu um anúncio no jornal, a pedir funcionários para um cinema. Convencido de que se tratava de uma sala de cinema banal, Manuel Madeira dirigiu-se ao local e entrou na Cinemateca Francesa. Depois de uma curta conversa com Henri Langlois despediu-se da fábrica e mudou-se para a Cinemateca. Nunca mais largou o Cinema, apesar de ter vivido sempre na periferia da Realização, posição que ambicionava. Foi actor e protagonista de "Meus Amigos" de António da Cunha Telles, trabalhou como técnico de imagem e som, leccionou no Instituto de Altos Estudos Cinematográficos de Paris e na Sorbonne.
Voltou à realização no programa "Mosaique" da estação de televisão France 3 e noutra curta-metragem intitulada "o presépio português". Em ambos os casos, mais uma vez, Manuel Madeira deita os olhos sobre a emigração portuguesa para a tentar compreender, para lhe dar uma voz.