Local de nascimento: Madrid Local de óbito: Madrid Nacionalidade: Espanhol Dados adicionais:
Realizador, Produtor e Guionista
Crítico de longa data e documentarista, esteve ao serviço da República durante a guerra civil e acabou por ser o realizador mais recompensado do cinema espanhol durante o regime de Franco.
Iniciou carreira no cinema dirigindo três filmes em parceria com Gonzalo Memedez Pidal. Em 1941 realiza a primeira longa-metragem El hombre que se quiso matar e obtém o primeiro sucesso com Huella de luz, estreado em 1943. Neste período passa do melodrama de época (El Clavo, 1944) ao filme «imperial» (Rainha Santa – Reina Santa, 1947), e do filme de temática religiosa (La fe, 1947) às adaptações literárias de prestígio (Don Quijote de la Mancha, 1947). A partir do encontro com o guionista Vicente Escrivã no filme A Senhora de Fátima, 1951, explora a fundo o género religioso então muito em voga.
Em 1953, Rafael Gil conquista o prémio OCIC no Festival de Veneza com La guerra de Dios.
A sua vasta filmografia, que ultrapassa as oito dezenas de filmes realizados (entre 1937 e 1984), é típica dos realizadores dóceis que lograram fazer carreira na Espanha do pós-guerra civil.
Crítico de longa data e documentarista, esteve ao serviço da República durante a guerra civil e acabou por ser o realizador mais recompensado do cinema espanhol durante o regime de Franco.
Iniciou carreira no cinema dirigindo três filmes em parceria com Gonzalo Memedez Pidal. Em 1941 realiza a primeira longa-metragem El hombre que se quiso matar e obtém o primeiro sucesso com Huella de luz, estreado em 1943. Neste período passa do melodrama de época (El Clavo, 1944) ao filme «imperial» (Rainha Santa – Reina Santa, 1947), e do filme de temática religiosa (La fe, 1947) às adaptações literárias de prestígio (Don Quijote de la Mancha, 1947). A partir do encontro com o guionista Vicente Escrivã no filme A Senhora de Fátima, 1951, explora a fundo o género religioso então muito em voga.
Em 1953, Rafael Gil conquista o prémio OCIC no Festival de Veneza com La guerra de Dios.
A sua vasta filmografia, que ultrapassa as oito dezenas de filmes realizados (entre 1937 e 1984), é típica dos realizadores dóceis que lograram fazer carreira na Espanha do pós-guerra civil.